29 abril 2012

Projeto Conexão Favela que lado você esta, do edital do CUCA Ação jovem

                        AMS E BCCH2/MH2O DA BARRA


 


História do Dia do Trabalho
O Dia do Trabalho é comemorado em 1º de maio. No Brasil e em vários países do mundo é um feriado nacional, dedicado a festas, manifestações, passeatas, exposições e eventos reivindicatórios. 
A História do Dia do Trabalho remonta o ano de 1886 na industrializada cidade de Chicargo (Estados Unidos). No dia 1º de maio deste ano, milhares de trabalhadores foram às ruas reivindicar melhores condições de trabalho, entre elas, a redução da jornada de trabalho de treze para oito horas diárias. Neste mesmo dia ocorreu nos  Estados Unidos  uma grande greve geral dos trabalhadores.


Dois dias após os acontecimentos, um conflito envolvendo policiais e trabalhadores provocou a morte de alguns manifestantes. Este fato gerou revolta nos trabalhadores, provocando outros enfrentamentos com policiais. No dia 4 de maio, num conflito de rua, manifestantes atiraram uma bomba nos policiais, provocando a morte de sete deles. Foi o estopim para que os policiais começassem a atirar no grupo de manifestantes. O resultado foi a morte de doze protestantes e dezenas de pessoas feridas.


Foram dias marcantes na história da luta dos trabalhadores por melhores condições de trabalho. Para homenagear aqueles que morreram nos conflitos, a Segunda Internacional  Socialista, ocorrida na capital francesa em 20 de junho de 1889, criou o Dia Mundial do Trabalho, que seria comemorado em 1º de maio de cada ano.


Aqui no Brasil existem relatos de que a data é comemorada desde o ano de 1895. Porém, foi somente em setembro de 1925 que esta data tornou-se oficial, após a criação de um decreto do então presidente Artur Bernardes.


Fatos importantes relacionados ao 1º de maio no Brasil:


- Em 1º de maio de 1940, o presidente  Getulia Vargas instituiu o  salário minimo. Este deveria suprir as necessidades básicas de uma família (moradia, alimentação, saúde, vestuário, educação e lazer)

25 abril 2012

Demanda do MH2O no OP de juventude

O primeiro Centro de Atenção Psicossocial (Caps) com acolhimento noturno da rede municipal de Saúde Mental foi inaugurado, na manhã de ontem, pela prefeita de Fortaleza, Luizianne Lins. A ampliação desse serviço, incluindo também o atendimento aos usuários do crack, é resultado do apelo da juventude no Orçamento Participativo realizado em 2010. O serviço 24 horas funciona no já existente Caps Geral da Regional II e conta com atenção contínua. No local, são oferecidos dez leitos e retaguarda clínica para outros serviços de saúde mental, como os Caps Álcool e Drogas (Caps AD).
Anteriormente, o Centro funcionava até às 17h. Assim, deixava desamparados possíveis pacientes com surtos noturnos e que, consequentemente, eram internados em hospitais. Para a prefeita, esse é um passo a mais na chamada reforma psiquiátrica em Fortaleza, que luta contra a visão hospitalocêntrica de tratamento de pessoas com trasntorno mental.
Atendimento
Conhecido como Caps tipo III, o Centro oferece atendimento em horário integral com equipes multiprofissionais para tratamento de pessoas com transtornos mentais graves e persistentes. Uma média de 45 atendimentos será realizada por mês. Luizianne Lins explica que, atualmente, os centros são procurados não apenas por famílias de baixa renda, como também pela classe média. “Estamos atendendo cerca de 1.500 pessoas por mês em cada um dos seis Caps Geral, ou seja, essa era uma demanda reprimida que Fortaleza tinha”, diz.
O secretário municipal de Educação, Elmano Freitas, observa a inauguração como avanço em uma política de Saúde Mental humanizada. “Estamos, de maneira concreta, superando uma cultura que tinha com política a internação de pessoas com problemas de maneira, muitas vezes, desumana e com torturas”. Segundo a secretária de Saúde do Município, Ana Maria Fontenele, o serviço surge para completar as ações já existentes. Ela destaca, ainda, que, no período de um mês, mais dez leitos 24h serão inaugurados na Regional I. “Além disso, brevemente, vamos abrir a Porta de Entrada de Saúde Mental. Uma urgência anexa ao Gonzaguinha do José Valter”, informa.
Qualidade
Uma questão que preocupa os profissionais da Medicina é a funcionalidade efetiva do atendimento nos Caps. Apesar de reconhecer o esforço da Prefeitura de Fortaleza, diante da necessidade da sociedade, alguns especialistas discutem a preparação adequada dos profissionais.
Para o professor titular da faculdade medicina da Universidade Federal do Ceará (UFC) e chefe do Serviço de Psiquiatria do Hospital Universitário, Antônio Mourão Cavalcante, o novo aparelho tem característica de urgência. “Parece mais uma resposta, a qualquer preço, para a sociedade que precisa desse tipo de atendimento do que uma ação bem estruturada e planejada que possa trazer resultados”, critica. Questionada sobre o assunto, Luizianne Lins garante que o melhor sistema de rede de atenção psiquiátrica e Saúde Mental está no Município.
Com a reforma psiquiátrica, alicerçada pela Lei 10.216/2001, leitos em hospitais psiquiátricos estão sendo extintos para dar lugar a tratamentos em locais como os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) e Centros de Convivência e Residências Terapêuticas. A lei entende que as internações prolongadas não levam o paciente à cura e não lhe possibilitam uma vida digna. Pelo contrário, segregam. Atualmente, a Capital tem seis Caps Geral, seis AD e dois infantis. Os 14 centros atendem a mais de 14 mil pessoas por mês. Com a ampliação do atendimento, o número de profissionais saltou de 54 para 472.
Previsão
Quarenta e cinco é a média de atendimentos que serão realizados, por mês, no Caps 24 horas. Em cada centro existente, são recebidas cerca de 1.500 pessoas por mês.
www.opovo.com.br

24 abril 2012

Neste dia 23/04/2012 marcou o Bairro do Demócrito Rocha,foi criado o Fórum Popular do MH2O,iniciou-se com uma roda de conversa sobre o OP(orçamento participava).

23 abril 2012


Cresce número de policiais expulsos no Ceará

Pelo menos 27 policiais foram expulsos da PM este ano (até o dia 3 de abril). O número de expulsões aumentou 50%, quando comparado ao mesmo período de 2011


http://www.opovo.com.br/app/opovo/fortaleza/2012/04/23/noticiasjornalfortaleza,2825931/cresce-numero-de-policiais-expulsos-no-ceara.shtml

20 abril 2012




                                        HIP HOP

Veta Dilma as mudanças dos ruralistas no Código Florestal

10 de março de 2012



Por Luiz Zarref
Do Jornal Sem Terra



Após a votação do manifesto ruralista, escrito pelo deputado Aldo Rebelo, na Câmara dos Deputados em junho de 2010, o texto de destruição do Código Florestal foi para o Senado Federal.
Em dezembro último, um novo texto foi aprovado no Senado, preparado pelos relatores Luiz Henrique (PMDB, ex-governador de Santa Catarina no período em que foi criada a lei estadual anti-constitucional, que acaba com o Código Florestal em SC) e por Jorge Vianna (PT, ex-governador do Acre, que foi consultor da Aracruz).

Essa nova proposta do Senado trouxe vários pontos novos, que atendem a outros interesses do grande capital. Entre eles, a liberação de obras para a Copa do Mundo e as Olimpíadas em Áreas de Preservação Permanente (APPs), a permissão de expansão da devastadora carcinocultura e a mercantilização das florestas e dos bens comuns.

Além disso, os pontos centrais de interesse do agronegócio foram mantidos:

a) Anistia todos os desmatamentos em beiras de rios e nascentes ocorridos até julho de 2008, obrigando a recuperação de, no máximo, metade das áreas que hoje deviam estar conservadas;

 b) Anistia o plantio de lenhosas como eucalipto e pinus em áreas com inclinação maior que 45° e topos de morros. Essa anistia é muito diferente da reivindicada pela agricultura camponesa, que é a manutenção de espécies como maçã, uva e café, que possuem ciclo muito mais longo;

c) Anistia o desmatamento de Reserva Legal (RL) que ocorreu até 2008 para todos os imóveis com até quatro módulos fiscais (que varia de 20 a 400 hectares, dependendo da região). Isso desobriga estas propriedades da exigência de preservar 80% da RL no bioma Amazônico e 40% no cerrado. Tudo que o agronegócio exigia.

d) A RL desmatada pode ser recomposta com até 50% de espécies exóticas, aumentando os desertos verdes de eucalipto e pinus. Ou seja, os imóveis rurais que precisam recompor a RL ou APPs em encostas, morros e margens de rios, podem replantar com até 50% de eucalipto! Algo maravilhoso para as empresas de celulose, pois poderiam até fazer parcerias com pequenos e médios proprietários, sem ter que comprar a terra.

e) Os imóveis que terão que recompor ou preservar a RL e/ou APPs poderiam compensar o desmatamento de uma propriedade em outra fazenda que esteja no mesmo bioma, deixando uma conservada e a outra toda desmatada. Com isso, o que não faltará são falcatruas, como a grilagem de terras públicas intocáveis e a averbação de outras áreas para compensar tudo o que o proprietário desmatou na sua fazenda.
No entanto, a grande novidade no trâmite do Senado, é que, lamentavelmente, setores do Governo Federal, principalmente o Ministério da Agricultura e o Ministério do Meio Ambiente, trabalharam intensamente para a aprovação desse novo texto.

Buscaram construir um suposto consenso, criando um falso discurso de que o texto do Senado estaria melhor que o texto da Câmara dos Deputados. Como percebido, isso é uma mentira escandalosa, que serve para tentar confundir e neutralizar a crescente mobilização social contrária à destruição do atual Código.

Apesar do empenho do governo e da grande articulação feita pelo agronegócio, a luta popular conseguiu garantir o voto de diversos senadores, como Lindbergh Farias (PT/RJ), Cristovam Buarque (PDT/DF), João Capiberibe (PSB/AP), Randolfe Rodrigues (PSOL/AP) e Marinor Brito (PSOL/PA).

Próximos passos
Agora o projeto voltará para a Câmara dos Deputados, onde a votação está marcada para os dias 6 e 7 de março. Na Câmara, o texto não poderá receber novas propostas. Os deputados podem apenas aprovar a proposta do Senado integralmente ou vetar algumas mudanças, retomando parcialmente o texto original do projeto aprovado no primeiro relatório do Aldo Rebelo.

Diante dessa realidade, só há um caminho para a sociedade brasileira: exigir da presidenta Dilma Rousseff o veto de toda e qualquer anistia e fragilização das APPs e RLs, concentradas no capítulo das Disposições Transitórias. Esse primeiro trimestre é o momento de realizarmos mobilizações que demonstrem que a sociedade brasileira é contra este texto produzido no Congresso Nacional.

Os movimentos populares, sindicais e socioambientais concentrarão atos no dia 6 de março em diversos estados, mostrando que em todos os cantos do país ecoa a resistência à destruição implementada pelo agronegócio. No dia 7 de março, para quando está marcada a votação, faremos um importante ato em Brasília, repercutindo as mobilizações estaduais e cobrando o compromisso da presidenta de não aprovar um Código Florestal Ruralista.

Para o bem de nossas florestas e nossos territórios, VETA DILMA!

O que a presidenta Dilma tem que vetar:
- A possibilidade de recuperar só metade das áreas que foram desmatadas em beiras de rios e nascentes até junho de 2008.

- A permissão do plantio de lenhosas em áreas com inclinação maior de 45° e topos de morros.

- A desobrigação de recuperar as RLs desmatadas até 2008 para todos os imóveis com até quatro módulos fiscais.

- A autorização das RLs e APPs serem recompostas com até 50% de espécies exóticas, o que aumentaria os desertos verdes de eucalipto e pinus.

- A possibilidade de recuperar ou preservar a RL e/ou a APP em outra propriedade de um mesmo bioma.

- Não permitir a regularização da expansão da carcinocultura nos mangues.




 
 

Guiné-Bissau promete se defender de força da ONU
20 de abril de 2012 

A Guiné-Bissau "defenderá sua integridade territorial" se a ONU decidir enviar a este país uma "força de interposição", advertiu nesta sexta-feira o porta-voz da junta que tomou o poder através de um golpe de Estado no dia 12 de abril.
"Guiné-Bissau não aceitará uma força de interposição porque a situação não a exige. Se enviarem esta força, (o país) defenderá sua integridade territorial", disse o tenente-coronel Daba na Walna durante uma coletiva de imprensa.
A comunidade de países de língua portuguesa pediu ao Conselho de Segurança da ONU o envio de uma força com mandato para "restabelecer a ordem constitucional" no país. No entanto, o porta-voz da junta considerou que "uma força de interposição significa a existência de beligerantes. Este não é o caso".
Na noite de quinta-feira, o chanceler de Portugal, Paulo Portas, havia afirmado que "chegou o momento de dizer 'não' ao domínio das armas sobre as urnas" na Guiné-Bissau, uma ex-colônia portuguesa que neste mês sofreu o quarto golpe militar em menos de 15 anos.
O golpe ocorreu pouco mais de duas semanas antes do segundo turno das eleições presidenciais, nas quais Carlos Gomes Júnior era o grande favorito. Gomes Júnior foi preso pelos golpistas, assim como o ex-presidente interino Raimundo Pereira.

DIA 19 DE ABRIL DIA DOS ÍNDIOS


Sábado é o dia do descobrimento do Brasil,inicio do massacre aos índios,roubo de nossas riquezas,perseguição as religiões locais , estupro das nossas mulheres,exploração do trabalho,inicio do modelo da política nacional.
meu abraço aos índios do Brasil,aos escravos trazidos a força.Um repudio aos Portugueses,Espanhóis,Holandeses,Ingleses que na época acabaram e roubaram o meu amado Brasil,e ate agora não devolveu o roubo.
PRAÇA DA JUVENTUDE DA SERRINHA

 SERRINHA UNIÃO DE JOVENS  EM PAZ



19 abril 2012

hiphop

Hip hop (também referido como hip-hop) é uma cultura artística que iniciou-se durante a década de 1970 nas áreas centrais de comunidades jamaicanas, latinas e afro-americanas da cidade de Nova Iorque.[1] Afrika Bambaataa, reconhecido como o criador oficial do movimento, estabeleceu quatro pilares essenciais na cultura hip hop: o rap, o DJing, a breakdance e a escrita do grafite.[2] Outros elementos incluem a moda hip hop e as gírias.[3]
Desde quando emergiu primeiramente no South Bronx, a cultura hip hop se espalhou por todo o mundo.[4] No momento em que o hip hop surgiu, a base concentrava-se nos disc jockeys que criavam batidas rítmicas para pausas "loop" (pequenos trechos de música com ênfase em repetições)[5] em dois turntables, que atualmente é referido como sampling. Posteriormente, foi acompanhada pelo rap, identificado como um estilo musical de ritmo e poesia, com uma técnica vocal diferente para utilizar dos efeitos dos DJs.[6] Junto com isto surgiram formas diferentes de danças improvisadas, como a breakdance, o popping e o locking.[7]
A relação entre o grafite e a cultura hip hop surgiu quando novas formas de pintura foram sendo realizadas em áreas onde a prática dos outros três pilares do hip hop eram frequentes, com uma forte sobreposição entre escritores de grafite e de quem praticava os outros elementos.[7]

Etimologia

O termo "hip" é usado no Inglês vernáculo afro-americano (AAVE) desde 1898, onde significa algo atual, que está acontecendo no momento; e "hop" refere-se ao movimento de dança. Keith "Cowboy" Wiggins e Grandmaster Flash são creditados com a primeira aplicação do termo hip hop, em 1978, ao mesmo tempo que Flash provocava um amigo que acabava de ingressar ao Exército dos Estados Unidos, proferindo as palavras "hip/hop/hip/hop", imitando a cadência rítmica dos soldados.[8] Mais tarde, Cowboy classificou a cadência uma das atividades para um MC fazer no palco.[9] Como os grupos frequentemente eram compostos por um DJ e um rapper, os artistas foram chamados de "hip-hoppers". O nome originalmente foi concebido como um sinal de desrespeito, mas logo veio a identificar-se com esta nova forma de música e cultura.[10]
As canções "Rapper's Delight", do grupo Sugarhill Gang e "Superrappin'", de Grandmaster Flash foram lançadas em 1979 e obtiveram um alto sucesso.[9] Dois anos depois, Lovebug Starski, DJ do Bronx, lançou um single intitulado "The Positive Life", com referências a rappers. Então, DJ Hollywood utilizou o termo para se referir a um novo estilo de música, chamado rap.[11] O pioneiro do hip hop Afrika Bambaataa reconhece Starski como a primeira pessoa a utilizar o termo "hip hop", para se referir à esta cultura.[12]

História

O hip-hop emergiu em meados da década de 1970 nos subúrbios negros e latinos de Nova Iorque. Estes subúrbios, verdadeiros guetos, enfrentavam diversos problemas de ordem social como pobreza, violência, racismo, tráfico de drogas, carência de infra-estrutura e de educação, entre outros. Os jovens encontravam na rua o único espaço de lazer, e geralmente entravam num sistema de gangues, as quais se confrontavam de maneira violenta na luta pelo domínio territorial. As gangues funcionavam como um sistema opressor dentro das próprias periferias - quem fazia parte de algumas das gangues, ou quem estava de fora, sempre conhecia os territórios e as regras impostas por elas,devendo segui-las rigidamente.
Esses bairros eram essencialmente habitados por imigrantes do Caribe, vindos principalmente da Jamaica. Por lá existiam festas de rua com equipamentos sonoros ou carros de som muito possantes chamados de Sound System (carros equipados com equipamentos de som, parecidos com trios elétricos). Os Sound System foram levados para o Bronx, um dos bairros de Nova Iorque de maioria negra, pelo DJ Kool Herc, que com doze anos migrou para os Estados Unidos com sua família. Foi Herc quem introduziu o Toast (modo de cantar com levadas bem fraseadas e rimas bem feitas, muitas vezes bem politizadas e outras banais e sexuais, cantadas em cima de reggae instrumental), que daria origem ao rap.
Neste contexto, nasciam diferentes manifestações artísticas de rua, formas próprias, dos jovens ligados àquele movimento, de se fazer música, dança, poesia e pintura. Os DJs Afrika Bambaataa, Kool Herc e Grand Master Flash, GrandWizard Theodore, GrandMixer DST (hoje DXT), Holywood e Pete Jones, entre outros, observaram e participaram destas expressões de rua, e começaram a organizar festas nas quais estas manifestações tinham espaço - assim nasceram as Block Parties.
As gangues foram encontrando naquelas novas formas de arte uma maneira de canalizar a violência em que viviam submersas, e passaram a freqüentar as festas e dançar break, competir com passos de dança e não mais com armas. Essa foi a proposta de Afrika Bambaataa, considerado hoje o padrinho da cultura hip-hop, o idealizador da junção dos elementos, criador do termo hip-hop e por anos tido como "master of records" (mestre dos discos), por sua vasta coleção de discos de vinil.
DJ Hollywood foi um DJ de grande importância para o movimento. Apesar de tocar ritmos mais pop como a discoteca, foi o primeiro a introduzir em suas festas MCs que animavam com rimas e frases que deram início ao rap. Os MCs passaram a fazer discursos rimados sobre a comunidade, à festa e outros aspectos da vida cotidiana. Taki 183, o grande mestre do Pixo, fez uma revolução em Nova Iorque ao lançar suas "Tags" (assinaturas) por toda cidade, sendo noticiado até no New York Times à época. Depois dele vieram Blade, Zephyr, Seen, Dondi, Futura 2000, Lady Pink, Phase 2, entre outros.
Em 12 de novembro de 1973 foi criada a primeira organização que tinha em seus interesses o hip hop, cuja sede estava situada no bairro do Bronx. A Zulu Nation tem como objetivo acabar com os vários problemas dos jovens dos subúrbios, especialmente a violência. Começaram a organizar "batalhas" não violentas entre gangues com um objetivo pacificador. As batalhas consistiam em uma competição artística.

Hip Hop e a música eletrônica

Entre as diferentes manifestações artísticas do movimento hip hop, a música se insere como papel primordial para inúmeras variações existentes em nossos dias. Além dos DJs, MCs, das mixagens e do Rap, a bateria eletrônica e os sintetizadores complementaram o âmbito das discotecas. Tudo começou quando Afrika Bambaataa resolveu criar uma batida base para suas músicas inspirando-se num álbum do grupo musical criador do estilo techno, Kraftwerk. Surgia o eletrofunk, que por sua vez derivou-se em muitos outros estilos, como por exemplo, o miami bass e o freestyle.[13]

No Brasil

O berço do hip hop brasileiro é São Paulo, onde surgiu com força nos anos 1980, dos tradicionais encontros na rua 24 de Maio e no Metrô São Bento, de onde saíram muitos artistas reconhecidos como Thaíde, DJ Hum, Styllo Selvagem, Região Abissal, Nill (Verbo Pesado), Sérgio Riky, Defh Paul, Mc Jack, Racionais MC's, Doctor MC's, Shary Laine, M.T. Bronks, Rappin Hood, entre outros.
Atualmente existem diversos grupos que representam a cultura hip hop no país, como Df Zulu Breakers (Brasilia-DF), Movimento Enraizados, MHHOB, Zulu Nation Brasil, Casa de Cultura Hip Hop, Posse Hausa (São Bernardo do Campo), Hip Hop Mulher, FNMH2, Nação Hip Hop Brasil, Associação de Hip Hop de Bauru, Cedeca, Cufa (Central Única das Favelas). A principal premiação do hip hop no país é o Prêmio Hutúz, em cerimônia realizada todo ano. É organizado pelo Hutúz e é considerado o maior da América Latina.

Multidimensionalidade do hip hop

Segundo Alejandro Frigerio, a principal característica das artes negras é seu caráter multidimensional, denso. A performance mistura, em níveis sucessivos, gêneros que para a cultura ocidental seriam diferentes e separados (músicas, poesia, dança, pintura). A interpretação, a fusão de todos esses elementos que faz dela uma forma artística que não seria equivalente à soma dos elementos separados. Para compreender a multidimensionalidade da performance, é necessário fazê-lo em seu contexto social. Fora deste contexto social, somente se compreenderiam alguns dos elementos, mas não só como um conjunto de dança, música, poesia e artes plásticas, senão como uma performace inserida num contexto social, neste caso marginal, cheio de problemas sociais, educacionais e de exclusão social. Este contexto social é o que dá sentido à performance. O hip hop hoje em dia dito como estilo de vida para muitas pessoas.

A importância do estilo pessoal

O diálogo entre a performance e a realça e o caráter criativo da performance. "O contraponto com um interlocutor também leva ambas performace a maiores e melhores desempenhos". O estilo pessoal é de grande importância na performance porque as características próprias de cada performace acrescentam as possibilidades de inovação e de criação de novos estilos. "Espera-se que o performace não só seja competente, mas que também possua um estilo próprio, o que pode ser observado na cultura negra urbana contemporânea, por exemplo, em todos os aspectos do hip-hop". O estilo pessoal se valoriza em situações de representação, mas não é importante em todos os aspectos da vida cotidiana (estética, comprimento, fala etc).

Seis pilares

DJ mixando composições

DJ (disc-jockey)

Operador de discos, que faz bases e colagens rítmicas sobre as quais se articulam os outros elementos, hoje o DJ é considerado um músico, após a introdução dos scratches de GradMixer DST na canção "Rock it" de Herbie Hancock, que representa um incremento da composição e não somente um efeito. O breakbeat é a criação de uma batida em cima de composições já existentes, uma espécie de loop. Seu criador DJ Kool Herc desenvolveu esta técnica possibilitando B.Boys a dançarem e MCs a cantarem. O Beat-Juggling já é a criação de composições as pelos DJ nos toca-discos, com discos e canções diferentes. Há diversos tipos de DJs: o DJ de grupo, de baile/festas/aniversários/eventos em geral e o DJ de competição. Este por sua vez, faz da técnica e criatividade, os elementos essências para despertar e prender a atenção do público. Um DJ de competição é um DJ que desenvolve e realiza apresentações contendo scratchs, batidas e até frases recortadas de diferentes discos (samples). Esses DJs competem entre si usando todo e qualquer trecho musical de um vinil.

Rap

O rap é um ritmo de música parecido com o hip hop, que engloba principalmente rimas, e é um dos seis pilares da cultura hip hop. A tradução literal de rap é Ritmo e Poesia,[14] ou seja, uma poesia feita através de rimas, geralmente feitas em uma velocidade superior à do hip hop, tendo como exemplo o grupo The Last Poets.[15] O rap na maioria das vezes é feito sem acompanhamento de nenhum instrumento, ou simplesmente um DJ mixer.

Um Beatboxer animando a galera

Beat Box

O termo beatbox (que, a partir do inglês, significa literalmente caixa de batida) refere-se a percussão vocal do hip-hop. Consiste na arte em reproduzir sons de bateria com a voz, boca e cavidade nasal. Também envolve o canto, imitação vocal de efeitos de DJs, simulação de cornetas, cordas e outros instrumentos musicais, além de outros efeitos sonoros. Muitos autores consideram o rapper norte-americano Doug E. Fresh como o grande pioneiro dessa arte. Porém, pesquisas recentes apontam para o compositor, músico e cantor brasileiro Marcos Valle como inventor da beatbox. Em 1973 Valle gravou para seu LP "Previsão do tempo" a faixa "Mentira", na qual ele emula uma bateria com sua voz e dessa forma executa um padrão rítmico e uma virada. Numa entrevista de 2008 para o pesquisador acadêmico Alexei Michailowsky, Valle revelou grande surpresa ao saber que era um dos pioneiros da beatbox. Relembrando a gravação da faixa, ele afirmou que a ideia surgiu ao acaso como uma mera experiência, lhe agradou e foi incorporada à gravação final.

Um grupo de MCs em apresentação

MC (master of cerimonies)

Mestre de Cerimônia é o porta-voz que relata, através de articulações de rimas, os problemas, carências e experiências em geral dos guetos. Não só descreve, mas também lança mensagens de alerta e orientação. O MC tem como principal função animar uma festa e contribuir com as pessoas para se divertirem. Muitos MCs no início do hip-hop davam recados, mandavam cantadas e simplesmente animavam as festas com algumas rimas. O primeiro MC foi Coke La Rock, MC que animava as festas de Kool Herc. No Brasil os primeiros rimadores foram Jair Rodrigues, Gabriel o pensador e grupos como Balinhas do Rap, Thaíde e DJ Hum, Racionais Mcs. Um MC é aquele que através de suas rimas mostra as varias formas de reivindicação, angústias e injustiças com as classes sociais mais desfavorecidas, mostrando o poder da transformação.
Dançarino em Nova York

Break dance

Grafite registrado no Rio de Janeiro
Break Dance (B-boying, Popping e Locking), por convenção, chama-se todas essas danças de Break Dance. Apesar de terem a mesma origem, são de lugares distintos e por isso apresentam influências das mais variadas. Desde o início da década de 1960, quando a onda de música negra assolou os Estados Unidos, a população das grandes cidades sentia uma maior proximidade com estes artistas, principalmente por sua maneira verdadeira de demonstrar a alma em suas canções. As gangues da época usavam o break para disputar território, a gangue que se destacava melhor era a que comandava o território.A dança é inspirada nos movimentos da guerra.

Grafite

Expressão plástica, o grafite representa desenhos, apelidos ou mensagens sobre qualquer assunto, feitas com spray, rolinho e pincel em muros ou paredes. Sendo considerado por muitos uma forma de arte, diferente do "picho", que têm outra função de apenas deixar sua marca, o grafite é usado por muitos como forma de expressão e denúncia.

07 abril 2012

demagogo social

Esta é a força da minha rima/bem alinhado com a voz da periferia
Cantando e denunciando o crime social/muitas vesses praticado pelo o demagogo intelectual
Que anda de paleto na politica e na mídia/mentindo como um grande moralista
Apagando sua trajetória de luta que é reconhecido/traindo os que estavam do seu lado e hoje dorme no presidio

                         QUEM É PARA CUIDAR DE NÓS ELA PARA SER NÓS MESMOS

06 abril 2012

CUCA Che Guevara divulga resultado do Edital Ação Jovem

    Foi selecionado o projeto CONEXÃO FAVELA da posse do MH2O da Barra Do Ceará e da AMS CREW de grafiti tambem da barra do Ceará.


    

Lenda da Cunhã e o Marupiara


Existia na selva amazônica um casal indígena que morava próximo a um lago. Ela era a cunhã e ele o Marupiara. Cunhã cuidava da casa e ele gostava de pescar e caçar pela floresta repleta de animais e peixes deliciosos. O casal era muiro feliz, eles se amavam e se cuidavam muito. Sempre que podia Marupiara convidava cunhã para passear pela floresta. Um dia o sol estava bonito e ele a convidou para ir pescar . Ela, feliz por poder ficar ao lado do amado, aceitou prontamente. Mas, algo inesperado aconteceu. Eis que o céu se fecha rapidamente enquanto eles pescavam no meio do lago. Marupiara ficou assustado com a força da natureza. Vendo o céu negro e o vento aumentando rapidamente pediu que Cunhã o ajudasse a levar a canoa para a margem da floresta. No entanto, a margem do rio estava muito longe e eles teriam que remar muito, muito... Eles remavam rapidamente, mas com a fúria das águas, os remos caíram na água. Cunhã se desesperou e abraçada a Marupiara perguntava a ele: _ O que será de nós, Maru, querido? - Sossega, mulher, sossega. Eu estou aqui e nada de mal vai acontecer. O céu rugia furioso, cortado pelos grandes raios e, abraçada ao marido, a cunhã rezava e pedia a Tupã que os protegesse. No entanto, a tempestade tornava-se cada vez mais violenta e mesmo assim, o barco conseguiu chegar até a margem. O Casal tocou o chão e ficou abraçado. Ele, cheio de medo, mas com muito amor, tentava proteger a amada da água e dos raios que Era tarde porém. Um raio enorme os atingiu e o casal morreu de forma fulminante. A natureza, no entanto, cúmplice daquele amor, transformou Cunhã na palmeira uricuri, palmeira cheia de graça e que enfeita as matas amazônicas. Ele se fez apuí, cipó bonito que abraça. Assim, em memória do casal que morava junto ao lago, sempre unidos estão a uricuri e apuí, representando cunhã e marupiara, que mesmo na desgraça nunca se separaram.
  O marupiara, ao ver o caçador de tocaia para apanhar um tatu, fez barulho no galho das árvores para alertar o animalzinho, que fugiu e se escondeu numa toca onde o caçador não o via.
  O Bairro do Demócrito Rocha na verdade tem seu nome original como Marupiara em homenagem ao povo que aqui morava,que como na historia do Brasil teve que apagar sua tradição para homenageia  um grade rico.
  Do Tupi-Guarani, feliz na pesca e na caça. Lugar de pessoas felizes. Reunião de pessoas felizes.

02 abril 2012

Rede Trabalho Jovem é lançada
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29/03/2012

Na manhã de ontem (28), cerca de 200 jovens do ensino médio da rede pública receberam os certificados do projeto Orientação Ocupacional de Jovens para o Mercado de Trabalho, promovido pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE). O objetivo do projeto é indicar aos jovens como conquistar o primeiro emprego, instigando a criatividade e a inovação como práticas comuns de vida e ocupação. A previsão é beneficiar 800 estudantes até julho deste ano. Na ocasião, também foi anunciada a nova Rede Trabalho Jovem, constituída de pequenos negócios financiados a partir dos programas Credjovem e Credjovem Universitário.

Também participaram da entrega dos certificados, os integrantes dos programas Credjovem e Credjovem Universitário, a fim de obter informações sobre a nova Rede Trabalho Jovem, que tornará mais competitivos os empreendimentos dos jovens inscritos nos Programas. Os empreendedores poderão efetuar compra conjunta, melhores condições para linhas de crédito, capacitação de equipes, dentre outros benefícios.

Para o secretário de Desenvolvimento Econômico do Município, José de Freitas Uchoa, a Rede é um estímulo para os jovens empreendedores. “Queremos fazer com que esses jovens se conheçam, para tentar conter as dificuldades dos seus negócios, além de assegurar que continuem gerando emprego e renda para a juventude“. O secretário municipal de Juventude de Fortaleza, Afonso Tiago, destacou a importância dos investimentos para a inserção dos jovens no mercado de trabalho. “ Nossa ideia é oferecer ocupação de qualidade para a juventude. O programa Credjovem é muito importante para movimentar a economia nos bairros, permitindo que a Cidade cresça em todos os aspectos”. Durante a solenidade, o secretário de Educação, Elmano Freitas, convidado especial para o evento, manifestou-se: “A juventude de Fortaleza está buscando trabalho. Estamos no caminho certo ao apostar na juventude, que torna nossa Cidade cada vez melhor”.

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Implantado em 2005, o programa Credjovem beneficiou 623 jovens, responsáveis pela criação de 245 empreendimentos, distribuídos pelas seis Secretarias Executivas Regionais. A quinta edição do Programa, realizada em dezembro de 2011, ganhou uma novidade: o Credjovem Universitário, que também oferecerá investimento para os empreendimentos administrados por alunos do ensino superior. Na edição de 2011, 476 propostas de novos empreendimentos forma inscritas, totalizando 966 candidatos. A previsão é beneficiar mais 250 empreendimentos de trabalho de jovens, com investimentos que chegam a R$ 1,5 milhões.

Os programas Credjovem e Credjovem Universitário beneficiam grupos de jovens, com uma ideia de negócio ou com o desejo de ampliar o seu empreendimento, sendo constituídos por cinco etapas: preparação dos projetos, avaliação dos planos de negócio, avaliação da aptidão técnica e social, capacitação para o trabalho e liberação do financiamento. Cada proposta deve ter pelo menos dois integrantes, residentes em Fortaleza, e que tenham cursado pelo menos 50% de sua vida escolar na rede pública de ensino. A central de atendimento está disponível para outras informações (3452.6182).
COMUNICADO A comissão eleitoral, comunica as organizações e movimentos de juventude, que o prazo de recebimento dos documentos será prorrogado até o dia 05 de abril até as 17hs.


fonte- http://www.fortaleza.ce.gov.br/juventude/index.php

01 abril 2012

´Aprendi através da experiência amarga a suprema lição: controlar minha ira e torná-la como o calor que é convertido em energia. Nossa ira controlada pode ser convertida numa força capaz de mover o mundo.´ (Mahatma Ghandi)
Quem muda o caráter,muda a conciência.É essencial manter a essência

1º passeio ambiental do MH2O

Sábado dia 07 de abril passeio ambiental do MH2O,subida da serra da taquara todos e todas convidados.
ponto de encontro praça da taquara 9h da manha,ônibus Taquara/Fortaleza que passar na Av. João Pessoa. contato fofo 86085489